Os Collares de Bagé

 Os Collares

de Bagé

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 (Pa'l Que Se Va - Alfredo Zitarrosa)

Qual o objetivo deste sítio?

Este sítio tem por objetivo resgatar a história dos descendentes de José Luís Colares (nascido na Vila de Colares, em Portugal, em 1751, e falecido em Mostardas, Rio Grande do Sul, em 1795) que se estabeleceram nas Palmas (distrito do Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil) em 1819-1820 e em Corrales (região do Departamento de Paysandú, Uruguai) em 1836, até a 4ª geração. Esses são chamados Os Primeiros Collares. 

Sua história se acha na página do mesmo nome, e sua genealogia na página Árvore Genealógica. A página O Primeiro Collares é dedicada à biografia de José Luís Colares e também à pesquisa da origem de outras famílias Collares surgidas antigamente no Rio Grande do Sul.

Maria Corina Collares (1910 - 1940)


Como posso colaborar?

O leitor poderá colaborar com este sítio enviando mais fotografias e informações dos Primeiros Collares, bem como confirmando ou corrigindo as informações disponibilizadas. Poderá, também, enviar fotografias e informações dos Collares da 5ª geração em diante, mas estas somente serão aproveitadas futuramente, em página a ser construída. As contribuições devem ser enviadas para o e-mail jayme.collares@gmail.com.


Como saber se sou dos Collares de Bagé?

Em princípio, todos os Collares do Uruguai são nossos parentes, bem como todos os de Bagé, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Pinheiro Machado, Lavras do Sul e Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul. Há, entretanto, outras famílias Collares no Rio Grande do Sul, e várias outras no Brasil, em Portugal e na Argentina, que não têm parentesco conosco,  ou têm parentesco mais distante (ver O Primeiro Collares, capítulo 7). Por isso, a única forma de você ter certeza de que é descendente dos Collares de Bagé é se puder identificar, na Árvore Genealógica, um seu antepassado. Para tanto, bastará, na maioria dos casos, que você saiba o nome de seu avô ou, no máximo, bisavô. Se tiver alguma dúvida, pode solicitar ajuda pelo e-mail jayme.collares@gmail.com.

Se você, porém, é dos Collares do Uruguai, ou de Bagé, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Pinheiro Machado, Lavras do Sul e Caçapava do Sul, é muito provável que seja dos Collares de Bagé, mesmo que você não consiga localizar, na Árvore Genealógica, nenhum antepassado. Nesse caso, você poderá ajudar-nos a completar a Árvore Genealógica, enviando para o e-mail acima o máximo de informações que tiver sobre os seus ancestrais Collares mais antigos, quem eram, onde viveram, que faziam etc.




Para ti que te vais



         Para ti que estás de partida, ou que já partiste há algum tempo, ou que já nem nasceste aqui, porque teus pais partiram antes de tu nasceres, ou que nem sabias que aqui estão as tuas raízes, porque teus avós partiram antes de teus pais nascerem – é para ti que eu escrevo, para que não te esqueças do teu pago, desta pátria dos teus ancestrais, deste belo pedaço do mundo que foi o berço dos Collares, a Campanha, a Fronteira Brasil-Uruguai. Eu te convido a conhecer a história dos Collares, e, mais do que a história, eu te convido a conhecer a alma dos Collares. E te convido com esta canção de Alfredo Zitarrosa, compositor popular do Uruguai, uma chamarrita intitulada Pa el que se va, lançada em 1978:


No te olvidés del pago

Si te vas pa la ciudad,

Cuanti más lejos te vayas

Más te tienes que acordar.

Cierto es que hay muchas cosas

Que se pueden olvidar,

Pero algunas son olvidos

Y otras son cosas no más.


No heches en la maleta

Lo que no vas a usar,

Son más largos los caminos

Pal que va cargao de más.

Aura que sós mocito

Y yá pitás como el que más,

No cambiés nunca de trillo

Aunque no tengas pa fumar.


Y si sentís tristeza

Cuando mires para trás,

No te olvides que el camino

Es pal que ven y pal que vá.

No te olvidés del pago

Si te vas pa la ciudad,

Cuanti más lejos te vayas

Más te tienes que acordar.


Tradução em português:


Não te esqueças do pago

Se te vais para a cidade,

Quanto mais longe te fores

Mais tu tens de te lembrar.

Certo que há muitas coisas

Que se podem olvidar,

Mas algumas são olvidos

E outras são coisas, apenas.


Não metas na maleta

O que não vais usar,

São mais longos os caminhos

Para quem vai carregado demais.

Agora que és mocinho

E já pitas como os demais,

Não mudes nunca de trilho

Ainda que não tenhas (dinheiro) para fumar.


E se sentires tristeza

Quando olhares para trás,

Não te esqueças que o caminho

É para quem vem e para quem vai.

Não te esqueças do pago

Se te vais para a cidade,

Quanto mais longe te fores

Mais tu tens de te lembrar.